1. História
A descoberta das vitaminas começou no início do século XX. Em 1905, William Fletcher foi o primeiro a sugerir que certos alimentos continham “fatores especiais” essenciais para a saúde, que mais tarde seriam conhecidos como vitaminas. A tiamina foi uma das últimas a ser descoberta e não foi devidamente identificada e classificada até 1935.
2. Importância
A tiamina, ou vitamina B1, é vital para diversas funções do corpo humano. Aqui estão mais detalhes sobre sua importância:
Metabolismo dos Carboidratos: A tiamina desempenha um papel central na metabolização dos carboidratos, transformando-os em glicose, que é a principal fonte de energia do corpo.
Função Enzimática: Ela atua como cofator para várias enzimas essenciais no metabolismo energético, incluindo a conversão de piruvato em acetil coenzima A (CoA), um passo crítico na produção de energia celular.
Sistema Nervoso: A tiamina é crucial para o funcionamento adequado do sistema nervoso. Ela ajuda na propagação do impulso nervoso e é importante para a manutenção da bainha de mielina, que protege os nervos.
Saúde Cardíaca: A vitamina B1 tem um papel na ação do músculo cardíaco, ajudando a manter a saúde do coração e prevenindo doenças cardíacas.
Antioxidante: A tiamina também possui propriedades antioxidantes, ajudando a combater os radicais livres e reduzindo o estresse oxidativo.
Saúde Hepática: Além disso, a tiamina é benéfica para a saúde do fígado, ajudando a preservar e melhorar suas funções.
3. Na Deficiência
A deficiência de tiamina pode causar beribéri, que afeta os nervos e músculos, levando a sintomas como fraqueza, dor nos membros e problemas cardíacos. Também pode resultar na síndrome de Wernicke-Korsakoff, uma condição neurológica grave associada ao alcoolismo crônico.
4. Fontes
As principais fontes de tiamina incluem cereais integrais, carne de porco, fígado, peixes, ovos, legumes como ervilhas e feijões, nozes e sementes.
5. Referências Bibliográficas
Para mais informações detalhadas e referências científicas sobre a tiamina, você pode consultar fontes como o “Manual de Farmacologia Clínica, Terapêutica e Toxicologia” de Lima, D.R., ou o “Dicionário Terapêutico Guanabara” de KOROLKOVAS.